sábado, 28 de setembro de 2013

conselhos do ecogalera cordel

ATIVIDADE FESTA DA GENTILEZA

OS ALUNOS DO CURSO DE PSICOLOGIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ promoveram no dia 27 de setembro deste ano, a FESTA DA GENTILEZA uma ação que visa promover valores de cidadania, amor ao próximo e respeito. Foi uma maravilha!!







HORTA MEDICINAL NO CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ









ESTAMOS MONTANDO NOSSA HORTA MEDICINAL. EM BREVE TEREMOS CHÁS, SUCOS E MUITAS COISAS DO MUNDO NATURAL. AGUARDEM.!!!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

http://www.carosouvintes.org.br/blog/?p=42201#more-42201


Os velhos radialistas e seus novos sonhos
J Pimentel em 23/07/213

     Quando o médico me informou que o tumor de meu rim direito beirava 10 centímetros, eu desapareci na cadeira, à sua frente. Num único minuto, senti toda minha vida desaparecer, meus sonhos definharem e minha esperança diminuir.
     Quem já viveu momentos assim, sabe o que quero dizer. Repentinamente você sente que sua vida chega ao fim e remete seus pensamentos a tudo o que já viveu e gostaria ainda de viver.
     Passado o primeiro e duro impacto, você começa a cuidar do mal que lhe afeta, sem a certeza de que tudo poderá dar certo e voltar ao normal.
     Até aqui, eu era um ser imbatível, que nunca envelheceria, um super-homem na minha imaginação e na imaginação de todos os que me ouvem, ou puderam ouvir todas as coisas que criei através dos anos.
     Quando recebi a noticia de meu médico e amigo, Dr. João Batista, a primeira coisa que me veio à cabeça, não foi os filhos ou netos, mas a possibilidade de nunca mais poder trabalhar em rádio. Se for assim, não valeria a pena viver mesmo.
     Pode parecer tolice, mas desde que meu pai comprou nosso primeiro rádio, em 1951, eu sabia o que queria ser: radialista. A partir de então, tudo na minha vida foi feito em função do rádio, onde comecei aos 17 anos e agora, depois de 50 anos de profissão, ainda me sentia um principiante, com as mesmas emoções e paixões dos primeiros dias. Radialismo é um sacerdócio. Não tem como mudar isso.
     Vivi os momentos gloriosos do rádio AM, fui um dos pioneiros em FM, criei dezenas de programas e trabalhei com profissionais magníficos e, graças ao rádio, viajei boa parte do mundo, sempre nessa incrível profissão.
     O rádio mudou, as tecnologias evoluíram, as possibilidades se tornaram infinitas, mas o espírito do rádio continua intacto, me permitindo viver cada dia buscando novidades, atualizações, a renovação das ideias e conteúdos. Isso me manteve sempre jovem, sempre dentro do meu meio como um adolescente aprendendo coisas todos os dias.
     Mas a realidade do tempo é ingrata com seus filhos mais velhos, que precisam abrir espaço aos mais jovens e ouvir nas veladas conversas que nos perdemos no tempo e vivemos de saudade.
     Até meu ultimo trabalho, há pouco mais de um ano, pude comprovar que continuo um garotão nas minhas ideias e um especialista experiente na minha profissão.
     Num país, onde a idade é passaporte para o desemprego, acabei recorrendo à aposentadoria, que não cobre meu plano de saúde, o que exige de mim continuar trabalhando para sobreviver. Isso não é dramático.     
     É maravilhoso poder continuar trabalhando, sendo útil, continuar produzindo ideias e executando-as. Mas não tem mais espaço para nós.
     Relembro aqui alguns grandes nomes do rádio, gênios criativos, que produziram as melhores coisas que o rádio moderno já criou e que receberam uma nota de 10 linhas no caderno de variedades dos jornais depois de partirem desta vida, como Hélio Ribeiro, Alexandre Kadunk, ou Jair Brito, para citar alguns apenas.
     Claro que alguns radialistas se deram bem, ganharam muito e se prepararam para o ocaso com dignidade. Mas muitos só viveram o rádio como paixão e não como negócio, porque nunca imaginaram que iriam envelhecer, porque o rádio provoca essa distorção nas mentes sonhadoras. Somos artistas, irresponsáveis, ciganos, românticos.
     Recentemente escrevi ao Ministério das Comunicações pedindo que nos concedesse, através de cooperativas profissionais, alguns canais de rádio somente para dar oportunidade a esses velhos gênios que ainda sobrevivem, para dividir com novos radialistas toda a experiência adquirida, com o objetivo de melhorar o rádio que está por vir. Não recebi qualquer resposta.
     Enquanto não parto desta para a melhor, sempre pergunto: “O QUE SERÁ DE NÓS?”.
     Não queremos apenas respeito e reconhecimento, mas oportunidade também de poder trabalhar e continuar contribuindo para que o rádio, e todas as suas novas possibilidades tenham as velhas virtudes do encantamento, da credibilidade, da magia de sonhar.

Professores da UFC falam sobre o movimento #OcupeOCocó

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

UM CORDEL SOBRE A NATUREZA



ECOS DA VIDA


Você já escutou o grito
Que a natureza está dando
É um protesto escrito
Que estamos sim errando
Destruindo a natureza
E no futuro não pensando

Nossas ações cotidianas
Devem sim mudar
E em todas as semanas
Temos que agir e pensar
Pra gerar um mundo bom
E a vida melhorar

Cada um pode fazer
Sua parte com amor
E fazer acontecer
Um mundo de valor
Em que seja partilhado
O sentido multicor



É sentido interessante
Que deve ter motivação
Para a maneira importante
De lutar com decisão
De quem luta com alegria
Pela certeza da missão

Nosso mundo tem que mudar
Atitudes e comportamentos
Para podermos vivenciar
Vida boa e bons momentos
Da natureza em sintonia
E com os bons pensamentos

É urgente que cada um
Seja artífice da mudança
Um futuro em comum
Buscado com esperança
Na certeza da vitória
Do bom senso e da boa lembrança


Cada um pode fazer
Sua parte com destreza
E fazer acontecer
A vida em forma em beleza
Para novos comportamentos
Com amor em singeleza

Investir na boa ação
É tarefa de vitória
Que promove a satisfação
Da vida em forma de glória
Na certeza de bons tempos
E na construção da história

O ritmo da boa alegria
É sinônimo da boa verdade
Que busca sintonia
Na busca da novidade
Que é a nova forma
De encarar a realidade


Vivendo em prol da natureza
Teremos a felicidade
E faremos com certeza
Uma boa sociedade
Que pensa no seu futuro
E de toda irmandade

É importante pensar
Na certeza do bom momento
Onde vamos efetivar
Um bom modelo de pensamento
Em prol da boa vida
E do bom comportamento

Natureza tem ciclos e dinamicidade
Que devem ser respeitados
Pro bem da sociedade
E pelos seres sensibilizados
Na certeza de fazer o bem
E para isso ser motivados


A história da humanidade
Passa por um novo momento
Onde toda a sociedade
Tem de ter bom pensamento
Na certeza da alegria
E na vivência do bom momento

FIM

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

veja esta situação


4/02/2012

Estudo mostra associação entre uso de agrotóxicos e doenças neurológicas
Investigação foi feita com trabalhadores rurais do Sul do país.
Agência Notisa – Os agrotóxicos estão presentes na vida diária de milhões de trabalhadores do campo. No entanto, seu uso indevido contribui para a degradação ambiental, além de ser frequente a ocorrência de intoxicações, constituindo um dos principais problemas de saúde pública no meio rural brasileiro. Este é o alerta que o faz o estudo “Avaliação do impacto da exposição a agrotóxicos sobre a saúde de população rural. Vale do Taquari (RS, Brasil)”, publicado em agosto de 2011 na revistaCiência & Saúde Coletiva.
O estudo analisou a possível associação entre contato com agrotóxicos e a prevalência de doenças crônicas na população rural do Vale do Taquari, importante zona agrícola do Rio Grande do Sul. Aautoria é de Iraci Lucena da Silva Torres, professora do departamento de Farmacologia da UFRGS e colegas do Centro Universitário Univates e da Universidade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre.
Segundo a pesquisa, o Brasil é o terceiro mercado e o oitavo maior consumidor de agrotóxicos por hectare do mundo, sendo herbicidas e inseticidas responsáveis por 60% dos produtos comercializados no país. “Três são as principais vias responsáveis pelo impacto direto da contaminação humana: a ocupacional, que se caracteriza pela contaminação dos trabalhadores que manipulam essas substâncias; a ambiental, que ocorre por meio de dispersão/distribuição dos agrotóxicos ao longo dos diversos componentes do meio ambiente; e a alimentar que se dá pela contaminação relacionada à ingestão de produtos contaminados por agrotóxicos”, explicam os autores no artigo.
Os pesquisadores entrevistaram 298 pessoas. Destas, 68,4% informaram utilizar agrotóxicos. Os resultados mostram uma associação entre o contato com agrotóxicos e o relato de doenças neurológicas e também síndromes dolorosas.
“Indivíduos com contato com agrotóxicos apresentaram 2,5 vezes mais chances de relatar doenças neurológicas e 2 vezes mais chances de relatarem síndromes dolorosas do que os sem contato. Agrotóxicos de vários grupos, como organofosforados, carbamatos, organoclorados, piretroides e outros, se associam a efeitos neurológicos agudos com exposições a altas doses”, explicam os autores.
Eles também contam que podem haver sequelas tanto sensitivas quanto motoras, além de deficiências cognitivas transitórias ou permanentes. E destacam a possível inter-relação entre a exposição crônica a agrotóxicos e o desenvolvimento de doenças degenerativas do sistema nervoso central.
“Em estudo realizado em Nova Friburgo (RJ), verificaram respostas alteradas ao exame neurológico periférico do sistema motor e sensitivo em uma amostra de 102 pequenos agricultores, de ambos os sexos, sugerindo neuropatia tóxica, com provável degeneração axonal”, dizem na pesquisa.
O estudo realizado na região Sul do país também observou associação significativa entre o contato com agrotóxicos e o relato de doenças orais. Quanto a estas últimas, nenhum dos indivíduos sem contato relatou a sua presença, enquanto 3,7% dos com contato apresentavam-nas.
Segundo a pesquisa, a exposição ocupacional a pesticidas tem sido relacionada a outros efeitos prejudiciais à saúde, incluindo doenças que afetam pele, olhos e trato respiratório, podendo levar à morte. “Intoxicações por agrotóxicos são frequentes entre os agricultores, determinando, por vezes, a proibição médica do trabalho na lavoura e a orientação para outro tipo de atividade profissional”, alertam os autores.
O estudo ainda mostrou correlação entre exposição a agrotóxicos e artrite, o que, segundo os autores, reforça achados anteriores. “Os resultados aqui obtidos corroboram os de pesquisas anteriores e demonstram que é fundamental incentivar o conhecimento pormenorizado dos efeitos agudos e crônicos e que se estimulem de forma prioritária as restrições ao uso de agrotóxicos pelos riscos que oferecem. Deve-se considerar também que muitos dos efeitos dos pesticidas permanecem no organismo por longo período mesmo após a suspensão da exposição ao agente. Esse efeito é decorrente da meia-vida longa, da existência de metabólitos ativos e de sua alta lipossolubilidade que leva a depósito em tecido adiposo.
Outro dado que a pesquisa traz é a associação entre relato de doenças na família e exposição a agrotóxicos. Observou-se que 70,1% dos indivíduos com contato relataram doenças na família, enquanto essa frequência foi de 55,3% entre os sem contato.
“Tais resultados confirmam que, em pequenas comunidades agrícolas, como é o caso da presente amostra, frequentemente a agricultura é uma atividade familiar, todos participam de alguma forma do processo de plantio, da adubagem, do combate às pragas e da colheita, tornando-os suscetíveis aos malefícios da exposição crônica a agrotóxicos”, consideram os pesquisadores.



Agência Notisa (science journalism – jornalismo científico)

UMA REFLEXÃO EM FORMA DE VERSOS


EDUCAÇÃO AMBIENTAL  E MUNDO MELHOR
Djacyr de Souza – Professor

Vou dizer para você
Com muita satisfação
Pra  gente entender
Qual a melhor função
Desta Educação Ambiental
Que promove solução

A Solução para o mal
Que assola nosso povo
Com desejo bem leal
De gerar um mundo novo
E com boa educação
Virá a verdade que eu louvo

Temos que investir
Nesta forma de entender
Que no mundo há de vir
O desejo de fazer
Bem sem olhar a quem
Pra gerar o bom viver



Acredito na possibilidade
De gerar mundo melhor
Pro bem da sociedade
E pro futuro não ser o pior
Gerando com alegria
A certeza do melhor


A vida precisa fluir
Neste mundo com alegria
Para a gente construir
Com amor e fidalguia
A vida sempre melhor
Agindo em sintonia

Educação Ambiental
É certeza do sucesso
Pois é a mudança legal
No conceito de progresso
Que só pode acontecer
No verdadeiro processo




Educação é referendada
Na nossa constituição
E deve ser praticada
Com muita força e atenção
Pra gerar ritmo novo
De um mundo em construção

Se entendermos com alegria
A missão de construir
Teremos fidalguia
Na forma de agir
Preservando nossos sistemas
Para o bom momento fluir

Temos que agir
Com competência e decisão
Para a vida não se extinguir
Com a nossa má ação
Pois temos que mudar
Nossa forma de ação

Educação é importante
Pois constrói conceitos e temas
E dará forma importante
De gerar menos problemas
Trazidos pelo tal progresso
Que promove vários dilemas

Educação tem de ser gerada
Em ambiente acolhedor
Para criar em nossa morada
A certeza do amor
Que temos pela natureza
Pra defendê – la com amor

A ação educativa
Tem de ser vivenciada
Dentro da força ativa
De pessoas motivadas
Para gerar compromisso
E ser bem compartilhada

Educação é partilha,
Amor e imaginação
Para onde a vida brilha
Com força e cooperação
De gente motivada
A fazer a boa lição

  
Quem se educa pra natureza
Tem desejo de viver
Contemplando a beleza
De um mundo a acontecer
No ritmo da boa vivência
E na boa forma de crer

Educação Ambiental
É lema de alegria
Com certeza do ideal
Que forma a grande alegria
De gerar boa vivência
E vivermos em sintonia
FIM